Cylla Alonso

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Cylla Alonso é bailarina, professora, coreógrafa, pesquisadora e diretora na área de dança, especializada em flamenco e danças populares de salão, e desenvolvedora da metodologia coreológica flamenca (1990 até os dias de hoje).

Com formação clássica e estudos de dança moderna, Jazz e danças de salão populares, opta muito jovem pelo caminho flamenco iniciando seus primeiros estudos, entre 1986 e 1989, com os grandes nomes da geração espanhola imigrante no Brasil, como Império Montenegro e Ana Esmeralda, com a qual trabalhou em sua companhia entre 1986 a 1989.

A partir de 1990, Cylla inicia seus estudos de maneira autodidata e, simultaneamente, passa a atuar no cenário flamenco como solista e também a desenvolver o método coreológico flamenco que contém os primeiros desenvolvimentos da coreologia flamenca. Desde este ano, passa a trabalhar também como professora em diversas academias e escolas de dança renomadas como, por exemplo a Royaldance Paulistana, Ballet Tânia Ferreira (reconhecida pelo MEC) e a Strapolos Bar Academia, (referência na área de dança de salão), Centro Flamenco Pepe de Córdoba, (referência no flamenco Nacional), Raies Dança Teatro, entre muitos outros, além de ministrar aulas para estudantes e profissionais no seu Stúdio (Stúdio Cylla Alonso) que existiu de 1990 até 2006 no bairro da Mooca.

Em meados de 1994 se une a Aquilas Mendes e Shirley Cabañas para formar o grupo “Al andaluz”, a primeira companhia de solistas brasileira. Este grupo esteve com o espetáculo “Alma Flamenca” por dois anos em grandes teatros e circuitos do SESC, com um elenco diferenciado de artistas de três países Brasil/Argentina/Espanha.

Durante estes anos, estuda em cursos intensivos de pequena duração com os professores: Adrian Gália, Joaquin Grilo, LA China, LA Mora, Rafaela Carrasco e La Tacha, atuando em diversos encontros flamencos como solista e professora convidada.

Em 1999, forma sua primeira companhia profissional, a DART – Flamenco do Brasil, primeiro trabalho de fusões culturais e releituras do flamenco com a música e dança americanas (blues e hip hop) e com a música e dança brasileira (samba). A companhia fez trabalhos flamencos e de fusão até 2006, o ano do seu enceramento. Grande parte do elenco ainda é atuante no cenário flamenco e formaram seus próprios trabalhos posteriormente como professores e/ou bailarinos.

Entre 2005 e 2006, Cylla migra para a Espanha para alimentar-se de novos estudos e novos trabalhos e alí estuda nos cursos intensivos com Javier Latorre, Juana Amaya, Israel Galvan, Carmem La Talegona, Manuel Reyes y outros professores e bailarinos. Neste período faz uma investigação aprofundada do ensino do flamenco nas escolas, conservatórios e centros populares da Espanha. 

Em 2007 volta ao Brasil e produz o evento “vivência flamenca” ao lado de  Gabriel Soto e Fabiana Aparício, trazendo Javier Latorre para ministrar aulas em parceria com a academia Milena Malzoni e para ministrar palestras e conversas em parceria com o Instituto Miguel de Cervantes, fazendo o primeiro evento de diálogo aberto entre maestro, profissionais da área e estudantes.

Retornando à Espanha em 2007, passa a dar aulas em diversos centros culturais da comunidade de Madrid, primeiramente de danças de salão populares e ritmos latinos, paralelamente às aulas particulares para profissionais flamencos de várias nacionalidades no Studio Nachos.  Pouco depois, também assume aulas de sevillanas e flamenco nos centros.

Assina na Espanha alguns trabalhos coreográficos, como por exemplo, Per-sona, apresentado em um centro cultural no dia do imigrante, tendo como interprete a bailaora Kiyomi Homma, brasileira, com traços orientais bem marcados, que apresentou entre outras coisas, umas Alegrias com máscara, omitindo sua fisionomia até a metade da coreografia. 

Em 2013, Cylla Alonso, em uma viagem de férias vem ao Brasil e, por motivos pessoais, volta a residir e trabalhar no país. Ministrando aulas no espaço de Ursula Correa, no final de 2013 é convidada para coreografar e dirigir um grupo fundado por Carolina Moya, Gabriel Soto e Renata Taño, que posteriormente ganha o nome de Oficina Flamenkera, estreando com flamenco de tablado no Paellas Pepe, em São Paulo.

Nesta mesma época, começa também a trabalhar no Núcleo de Arte Flamenca, Villa Flamenca, a convite de Camila Monte e Beatriz Carraza, antes mesmo da inauguração. Em 2015 passa a integrar efetivamente o quadro de professores da Villa Flamenca com aulas regulares e incorpora as duas artistas ao elenco da Oficna Flamenkera. 

Neste mesmo ano, fazem circulação com o Espetáculo Percurso-me (flamenco e fusões culturais), viajando para várias cidades aonde o flamenco dificilmente chega.  A oficina também realiza o projeto aula-show, de Cylla Alonso, pelo Sesc e participa das primeiras batalhas entre estilos do Sesc 24 de Maio na sua inauguração. A Vila Flamenca foi a sede da Oficina de 2015 a 2017.

Entre 2015 e 2016, faz dois workhops intesivos com o Maestro Juan vergillos, flamencólogo e estudioso do flamenco, participando também como coreógrafa e palmera da apresentação flamenca de sua palestra no shopping Bourbon.

Na vila Flamenca, assina diversos trabalhos coreográficos de solistas e também o espetáculo VERSÃO BRASILEIRA da Oficina Flamenkera que estreou o SETE,  número de castanholas com diferentes pandeiros e ritmos. Atua em algumas apresentações da oficina Flamenkera e de Barak (de Adrian Alvarado) como bailarina convidada.

Em julho de 2018, Cylla se despede do trabalho da Villa Flamenca e  com sua própria empresa entra como sócia no espaço flamenco multicultural que hoje conhecemos como CASA EM SI, também a nova sede do Stúdio Cylla Alonso.

Para informações sobre aulas, workshops e apresentações, entre em contato com a Casa em Si através do WhatsApp: 11 98466-4866

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